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Time masculino do Sesi-SP estreia na Superliga nesta quarta com novidades e conjunto para tentar o bi

27/10/2014

Partida contra o Montes Claros abre o campeonato para o time da Vila Leopoldina, que ainda não conta com Murilo



 

 

Fonte: Lucas Dantas e Amanda Demetrio dos Santos/ Núcleo de comunicação SESI-SP / FIESP

 

São Paulo (SP) - Buscando o título que não vem desde 2011, o time de vôlei masculino do Serviço Social da Indústria de São Paulo (Sesi-SP) começa nesta quarta-feira mais uma Superliga, contra o Montes Claros, fora de casa, às 19h. Com mudanças pontuais na equipe em relação à temporada passada, o time manteve a base finalista, o que dá conjunto e entrosamento. Murilo, Lucarelli, Lucão e Serginho continuam no time titular e a principal alteração foi a chegada de Marcelinho para substituir Sandro na função de levantador. Para o treinador Marcos Pacheco, o time ganha em velocidade e experiência.

 

“O levantador é uma peça-chave do time. Por isso é importante a experiência e a técnica do Marcelinho. Espero que com a vinda dele o time crie velocidade de jogo e uma dinâmica diferente. E a experiência dele, que já defendeu a seleção e jogou por times de nível internacional, traga lucidez em momentos críticos. Como nosso objetivo é ir para as decisões, é importante a presença de um jogador como ele”.

 

O camisa 2 e capitão da equipe aceitou a missão e acredita que poderá ajudar tanto os jovens quanto os experientes.

 

“Tenho uma responsabilidade grande de ajudar os atletas mais jovens nesse começo de carreira, que é difícil e competitiva. Já com os jogadores renomados, com a minha experiência, posso ajudar a dar uma equilibrada em momentos tensos e decisivos da partida. E vou buscar estar próximo do Pacheco e ser um porta-voz da equipe para a comissão técnica”, disse Marcelinho.

 

Na saída de rede, chegaram Théo e Rafael Araújo. O primeiro é destro e o segundo, canhoto. Para Pacheco, isso não muda apenas o nome de quem entra em quadra na inversão, mas o estilo de jogo da equipe.

 

“Sempre construí meus times sempre tendo grandes bloqueadores como opostos. E o Theo é. Como dupla de oposto, temos o Rafael Araújo, que é canhoto. Como o Theo é destro, se for preciso, posso fazer não só simplesmente uma troca de jogador, mas uma mudança de característica de jogo”.

 

Para Théo, a expectativa é a melhor possível e o time entra forte na Superliga, buscando o título.

 

“A equipe já está bem focada, treinando forte, com grandes jogadores e ótimo corpo técnico. Por tudo isso a expectativa é muito boa. Se seguirmos trabalhando duro para conquistar o entrosamento e a melhor forma de cada jogador, vamos montar um time bem competitivo”.

 

No meio de rede, Lucão, Rogério e Aracajú continuam, agora com o reforço de Riad. Campeão brasileiro pelo RJX em 2013, o camisa 15 encontrou um time unido e focado nas metas, o que facilita a missão de cumpri-las.

 

“Pelo histórico do Sesi-SP, sabemos que é um trabalho sério, forte, para ser campeão. Mas o que mais me chamou a atenção foi o clima, porque a equipe treina com alegria dentro e fora da quadra. Espero manter a trajetória de vitórias do Sesi-SP. Temos time para ganhar tudo. Que o ponto forte seja o grupo. Temos uma equipe com valores individuais muito fortes, mas o que tem que fazer diferença é o coletivo”.

 

Seu parceiro Lucão diz que o Sesi-SP terá que correr atrás de outros clubes por conta da preparação, mas com pouco tempo isso não fará mais diferença.

 

“Nossa preparação é diferente dos clubes que não têm atletas na seleção, que conseguem ter o grupo jogando junto mais tempo. Mas a gente está acostumado e consegue fazer com que o grupo cresça durante o próprio campeonato e fazer uma boa Superliga”.

 

Além dos reforços de fora, o time contará com uma legião de garotos oriundos da base, mostrando que o trabalho na Vila Leopoldina dá cada vez mais frutos. No último campeonato Sul-Americano sub-22, vencido pela Seleção Brasileira, nada menos que quatro jogadores eram do Sesi-SP. Thiaguinho, Aracajú e Fabio, além do recém-chegado Douglas Souza, ajudaram o Brasil a conquistar a taça e se firmaram como promessas para a seleção após as Olimpíadas de 2016. Para José Montanaro, gestor do vôlei do Sesi-SP, isso mostra a força e o resultado do trabalho de base realizado na Vila.

 

“Na temporada passada, tivemos jogadores em todas as seleções, masculino e feminino. Isso continua funcionando esse ano e só tem a melhorar. Os jogadores experientes são necessários e continuarão sendo muito importantes, mas a base é onde está o futuro do esporte e nós trabalhamos para ajudar a seleção com novos talentos em todas as categorias”.

 

No hall de favoritos ao título, ao lado de Sada Cruzeiro, Funvic Taubaté, Vôlei Brasil Kirin e Ziober Maringá, Marcos Pacheco acredita no potencial do elenco e “agradece” o Campeonato Paulista por ter lhe dado tempo para entrosar e preparar a equipe, mesmo com os desfalques provocados pela Seleção principal.

 

“O Sesi-SP tem como característica, dentro da sua história, buscar títulos. É um time competitivo, mas sabemos que temos adversários fortes de edições anteriores, como o Sada, e outros que surgiram como o Taubaté e o Campinas. Mas o Sesi-SP, como sempre vai tentar chegar em uma final e, depois, tentar o título, como tivemos a oportunidade na temporada passada. Como a gente fica um tempo sem contar com os alguns jogadores nos treinamentos, convocados para a seleção, as competições, mesmo sendo em cima da Superliga como o Campeonato Paulista, servem para a equipe criar um sincronismo entre levantador e atacante e um entrosamento maior”, finalizou o treinador.

 

O time jogará majoritariamente na Vila Leopoldina, com ingressos gratuitos distribuídos em ordem de chegada. Mas algumas partidas poderão ser transferidas para o interior de São Paulo, visando maior interação com a torcida do Sesi-SP espalhada pelo estado. O primeiro jogo em casa será sábado (01/11), contra o Voleisul Paquetá Esportes, às 17h.


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