16/03/2005
São Bernardo do Campo (SP) – O Banespa/MasterCard/São Bernardo entra no Ginásio Cidade de São Bernardo, nesta quarta-feira (15), às 19h, para um jogo de vida ou morte. A terceira partida do play-off válido pelas quartas-de-final da Superliga contra a Unsiul/Cimed define mais um dos semifinalistas da Superliga Masculina de Vôlei. Cada um venceu o confronto em casa e agora o tira-teima é em São Bernardo do Campo (SP), pois o Banespa/MasterCard/São Bernardo terminou a fase de classificação em segundo lugar, enquanto os catarinenses ficaram em sétimo.
O Banespa/MasterCard/São Bernardo quer desequilibrar o confronto exatamente com o fundamento no qual o adversário é o melhor nas estatísticas da Superliga: o saque. Considerado fator fundamental para a vitória na segunda partida e responsável pela derrota na primeira, o saque vem sendo treinado com determinação pelos paulistas. O meio de rede Alberto, um dos principais bloqueadores da equipe justifica o seu bom desempenho nesse fundamento no segundo encontro com o melhor aproveitamento do saque por parte de seus companheiros. “Sem dúvida o que ajudou o bloqueio foi o saque. Ainda não é o ideal, mas a gente sacou bem melhor do que lá em Florianópolis”, analisou. O técnico Mauro Grasso não resume a importância do saque ao uso da força. “É preciso ter consciência para forçar cada vez mais o saque, mas em alguns momentos precisamos sacar taticamente, e isso não é insegurança nossa (da comissão técnica) em relação ao saque da equipe, mas sim uma determinação tática.”
A tensão do confronto entre duas fortes equipes e candidatas ao título, é clara para o capitão Nalbert. “Temos que entrar com o mesmo espírito, a mesma postura, a mesma atitude. A situação não é diferente da segunda partida para nós, mas passa a ser de vida ou morte para eles também. A Unisul / Cimed não é nada daquele time da primeira fase e com certeza eles vão vir pra cima com tudo, de novo”, enfatizou o jogador que tem dúbvidas se irá integrar a equipe por causa de um entrose no tornozelo. Grasso concorda com Nalbert e diz que sempre repete ao grupo: “o jogo mais importante não é a final, são sempre os próximos jogos”. “Não vou deixar que a tranqüilidade se instale aqui. A tranqüilidade excessiva pode fazer o jogo mais difícil”, referindo-se a uma possível acomodação da equipe com o bom resultado de sábado.
O equilíbrio da partida fica claro quando se analisa o confronto entre os times na competição. Na primeira fase, uma vitória para cada lado. No play-off, a situação se repetiu, com dois três a zero. O detalhe que pesa a favor da equipe do ABC paulista é que o anfitrião sempre venceu. A torcida do Banespa/MasterCard/São Bernardo tem sido a maior da Superliga e a expectativa é de que seja superada a marca de 3.850 pessoas, alcançada contra o Bento/Union Pack, em fevereiro deste ano.
O Banespa/MasterCard/São Bernardo está escalado para começar a partida com Vinhedo, Riva, Nalbert ou Filipe, Ricardo, Alberto, Michael e o líbero Polaco
Fonte: Photo&Grafia Comunicação
